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domingo, 15 de julho de 2012

Outros nomes dado as ervas




Na Idade Média, quando a Igreja Cristã ganhou poder, as deidades de natureza pacífica da Religião Antiga foram transformadas nos diabos da nova religião, e muitas ervas, associadas aos pagãos, tomaram-se ervas do diabo e receberam apelidos como "pedaço do diabo" para a estrela resplandecente, "nabo do diabo" para a briônia; "chapéu do diabo" para a bardana; "erva do diabo" para o junípero "provocação do diabo" e "brinquedo do diabo" para o milefólio; "vinha do diabo" para a trepadeira; "maçã de satã" e "vela do diabo" para a mandrágora europeia; "pedaço do diabo" para o heléboro; "ossos do diabo" para o inhame selvagem; "maçã do diabo" e "trombeta do diabo" para o estômago; "olho do diabo" para o meimendro; "excremento do diabo" para a férula; "doce do diabo" para o visco; e "raiz do diabo" para o cacto peiote.

O estragão é muitas vezes chamado de "erva do dragão" ou "pequeno dragão"; a arruda é conhecida como "erva da graça", e o manjericão é a "erva do amor". A mandrágora, com sua raiz misteriosa com forma humana, é planta associada à feitiçaria medieval e talvez seja a mais mágica entre todas as plantas e ervas. 

Na Arábia, ela é chamada de "vela do diabo" ou "luz do diabo", pela antiga crença de que suas folhas brilham no escuro, fenômeno, na realidade, causado pelos vaga-lumes. Os antigos gregos chamavam a mística mandrágora de "planta de Circe", pois acreditavam que Circe, feiticeira que fazia encantamentos, usava infusão de mandrágora primeira para cativar e, depois, para transformar suas vítimas. A mandrágora possui vários outros apelidos, incluindo "homem-dragão", "raiz de bruxo", "anão-terra", "raiz do diabo" e "pequeno homem enforcado".

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